Se Santa Maria tem se mobilizado pela vinda da Escola de Sargentos de Armas (ESA), o mesmo ocorre no caso de Ponta Grossa (PR). Por lá, a prefeita da cidade paranaense, Elizabeth Schmidt (PSD), esteve recentemente reunida com o general de Divisão, Joarez Alves Pereira Junior, e integrantes da comitiva dos militares envolvidos na cidade que receberá o investimento de R$ 1,2 bilhão.
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A mobilização se assemelha em muito ao que tem ocorrido por aqui. Ou seja, união de esforços das forças políticas e empresariais em torno de união para angariar o complexo militar do Exército Brasileiro.
É seguro dizer que Ponta Grossa é, sem sombra de dúvida, a cidade que mais ameaça Santa Maria nesta disputa - que conta ainda com Recife (PE). Os municípios, gaúcho e paranaense, guardam semelhanças entre si. Ambos contam com vantagens estratégicas e redes de serviços prontas para atenderem à demanda dos 2,2 mil alunos da ESA. Ponta Grossa sedia, atualmente, a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, e responde efetivamente pelo comando de diversas organizações militares.